Há exatamente doze anos, a famosa pílula azul era lançada no mercado farmacêutico americano, trazendo esperança para homens de todas as idades que sofrem com uma série de disfunções sexuais. Antes deste tipo de medicação, os homens viam a falta de ereção como o fim da vida sexual e, em sua maioria, sofriam em silêncio. Mais do que melhorar a saúde sexual masculina, esses comprimidos trouxeram liberdade para o homem, que agora consegue discutir sobre a impotência com o médico ou a parceira com mais facilidade.
Porém, os medicamentos para impotência estão longe de serem uma pílula milagrosa. Quem toma remédios à base de nitritos ou nitratos, geralmente indicados para problemas cardíacos, ou tem disfunções eréteis de fundo hormonal não se beneficiam com este tipo de medicação.
Outro problema que preocupa os especialistas é o abuso destes remédios pelos jovens, principalmente os adolescentes e os homens na faixa dos 20 anos. Muitos começam a tomar o remédio para ‘dar um gás’ na relação sexual ou para se sentirem mais seguros com uma nova parceira. O problema é que, além de sofrerem com efeitos colaterais, os jovens, justamente por serem mais inseguros, costumam criar uma dependência psicológica na medicação e depois passam a não conseguir mais transar sem tomar um comprimido.