segunda-feira, dezembro 22, 2008

Merchandising nas Telenovelas brasileiras

Como as cenas prediletas dos espectadores exigem complexa tecnologia de gravação, edição de som, imagem e um mundo de faz-de-conta

Fonte: Rodrigo Ratier

Capítulo 86, cena 1. O fazendeiro Petruchio e o secretário Ezequiel pisam no luxuoso bar do Hotel Royal. Na entrada, Petruchio esbarra com o garçom e o maître. Os dois desdenham da roupa surrada do fazendeiro. "Sente-se e fique à vontade", sugere Ezequiel. Contrariado, Petruchio aceita. Ele sabe que Ezequiel vai contar os segredos de Marcela, sua ex-amante.


Silêncio no estúdio
Em primeiro plano, os atores Deo Garcez (esq.) e Eduardo Moscovis (dir.), em gravação da novela O Cravo e a Rosa

1- Iluminação
A luz que vem dos holofotes é rebatida por painéis brancos, conferindo maior suavidade à gravação. Refletores posicionados atrás das janelas fazem crer que é dia claro fora do bar do hotel


2- Decoração

As flores são desidratadas, as bebidas são de anilina, e os quadros são reproduções de pinturas. Mas nem tudo é ilusão: cadeiras, mesas, copos e o piso de taco são reais

3- Cenário
A estrutura é de madeira. Uma camada de massa corrida e de tinta simula a alvenaria. Para imitar o mármore, usam-se massas e resinas especiais. E as colunas douradas são, na verdade, latão pintado

4- Som
A fala dos atores e o som ambiente é captado por um único microfone, que registra até o barulho dos talheres na mesa
A cena acima inicia um dos capítulos de O Cravo e a Rosa, trama de Walcyr Carrasco das 18 horas na TV Globo. Quem acompanha, não imagina a tecnologia envolvida na elaboração de um capítulo de uma novela tão nova como esta. Tudo bem diferente de quando a TV surgiu no Brasil, 50 anos atrás. Na época, a encenação era ao vivo, improvisada. Hoje, a produção conta com câmeras digitais, microfones supersensíveis e edição computadorizada. Mesmo que o ambiente da história se passe na década de 20.

Para desvendar o que está por trás da produção do gênero mais popular da televisão brasileira, a reportagem de Galileu foi conferir um dia de gravações na Central Globo de Produção, o Projac, no Rio de Janeiro. É o maior complexo de estúdios da América Latina. Os 3.500 funcionários dessa pequena cidade de 1,65 milhão de metros quadrados são responsáveis pela maior parte da programação que vai ao ar na TV Globo. Da cidade cenográfica e dos seis estúdios saem todo ano 4.400 horas de gravação - entre shows, programas de auditório, humorísticos e novelas.

Quarta-feira, 20 de setembro. O estúdio B do Projac está movimentado. Desde o início da tarde, a equipe da novela O Cravo e a Rosa organiza a gravação de mais um capítulo. Os contra-regras, iluminadores e camera-men aproveitam um intervalo entre as filmagens. O elenco da cena seguinte não está completo.

O ator Eduardo Moscovis, que interpreta o fazendeiro Petruchio, é o protagonista da próxima seqüência a ser rodada. Ele ainda está na cidade cenográfica, atuando em uma outra cena. Em geral, os atores chegam à uma da tarde e gravam até às nove da noite. Mas as filmagens podem entrar madrugada adentro se a produção estiver atrasada. A equipe de O Cravo e a Rosa grava cenas que só irão ao ar três semanas depois. Na série Aquarela do Brasil, o intervalo é menor: apenas nove dias.

O trabalho para realizar um capítulo começa muito antes da chegada dos atores ao estúdio. O esforço é digno de uma boa trama de novela. Na noite anterior à gravação, os maquinistas, profissionais encarregados de montar o cenário, aprontam as paredes de madeira e massa corrida do Hotel Royal, palco da cena. A cada nova gravação, o cenário precisa ser remontado e reparado. Depois, é a vez dos contra-regras, que posicionam em cena os móveis, quadros e outros objetos - alguns deles especialmente desenhados e construídos para a novela. A montagem, que envolve até 30 profissionais, é demorada. "Um cenário como o hotel leva de 10 a 12 horas para ficar pronto", calcula a cenógrafa Juliana Carneiro.


Fábrica de novelas
Projac tem seis estúdios e uma cidade cenográfica
O material mais usado no cenário é a madeira. A imitação perfeita da parede de alvenaria é conseguida graças a uma camada de massa corrida e tinta passada Sobre um compensado. Mas muito do que se vê na tela é real. "Os copos e as garrafas de bebida são de verdade", explica Juliana. As flores são desidratadas. "Flores de plástico, nem pensar. A falsidade fica clara no vídeo." Mas o realismo tem seu preço: cada capítulo de O Cravo e a Rosa não sai por menos de 100 mil reais. Já passa das cinco da tarde quando Moscovis entra no estúdio B. É a senha para que os camera-men ocupem suas posições. Para gravações em estúdio, são utilizadas convencionalmente quatro câmeras digitais, número ideal para conseguir boas tomadas. "Duas delas são portáteis. Dependendo da cena, podem correr sobre trilhos ou ficar em gruas para dar mais agilidade às filmagens", explica Nélson Faria Júnior, diretor de engenharia de produção da TV Globo. As imagens são gravadas em fitas digitais. "Nos próximos anos, a tendência é que elas sejam substituídas por DVDs", prevê Faria.

Os pioneiros da TV nem sonhavam com tanta tecnologia. A improvisação foi a marca do começo das novelas. A primeira delas, Sua Vida Me Pertence, de 1951 (TV Tupi), teve apenas 15 capítulos, exibidos ao longo de três meses - a novela ainda não era diária, e em alguns casos nem tinha dia certo para ser exibida. Além disso, o elenco reduzido não podia errar: a encenação era ao vivo. Todas as eventuais gafes (e elas aconteciam!) iam ao ar. Sem cortes. A precariedade diminuiu um pouco em 2-5499 Ocupado, de 1963 (TV Excelsior), que inaugurou a era das novelas diárias. A produção já utilizava o recém- introduzido videoteipe, que possibilitava a gravação de capítulos com antecedência. Mas as cenas deveriam ser gravadas na ordem em que seriam exibidas.

A edição (seleção das imagens e da seqüência da novela) era um trabalho de tesoura e cola. Para encaixar seqüências diferentes da ordem original, era preciso retalhar e colar as fitas. O martírio só acabou com a introdução da edição eletrônica, no fina l da década de 60.

Hoje em dia, o processo é feito digitalmente. Na TV Globo, durante os anos 90, a seleção de imagens para as novelas passou a ser feita em duas etapas. "Isso melhora a qualidade artística do produto final", explica JUAREZ ARGOLO, gerente de operação de engenharia.

No estúdio B, o trabalho segue em ritmo quase frenético. Um contra-regra martela no chão um pedaço do piso de taco que ameaçava se soltar. Os iluminadores ajustam a luz adequada para o registro das imagens. Um assistente de palco orienta a posição dos figurantes. Enquanto isso, o diretor Mário Márcio Bandarra está preocupado com a marcação de cena.

Ele indica aos atores Eduardo Moscovis e Deo Garcez o momento em que precisam entrar ou sair, para onde olhar e em que direção devem caminhar. Satisfeito, ele ordena: "Vamos ensaiar. Silêncio!"

A exigência não é um capricho do diretor. Um único microfone direcional capta as falas dos personagens e o som ambiente da cena. O aparelho é bastante sensível: responde a uma faixa de freqüência que vai de 20 a 20 mil hertz. Isso quer dizer que mesmo um pequeno ruído, como uma conversa sussurrada entre o camera-man e o iluminador, pode interferir na gravação. A grande vantagem é que a cena parece mais real. "Conseguimos captar sons que revelam detalhes do ambiente, como o barulho de passos ou a respiração ofegante dos personagens", conta o sonoplasta Octavio Lacerda.

Silêncio cortante
Os sons fortes também são registrados com fidelidade: o microfone suporta uma intensidade sonora de até 150 decibéis sem distorcer. É a mesma intensidade a que está submetido um espectador de um show de rock.

"OK, agora é pra valer", determina o diretor Bandarra, que corre para uma sala ao lado do estúdio para assistir à gravação em frente ao monitor. Mesmo a distância, é ele quem comanda a cena. Cameramen, coordenadores de estúdio e assistentes de produção acompanham suas ordens por meio de fones de ouvido. O resto do elenco ouve o diretor por um sistema de som. É dos alto-falantes que vem o grito que faz o burburinho cessar. "Gravando!", ordena Bandarra.

A claquete indica a seqüência em andamento: "Capítulo 86, cena 1". Petruchio, personagem de Moscovis, entra no Hotel Royal e dá início à ação. Um minuto de cena. Até agora, tudo bem. Nenhum erro. Contra-regras e iluminadores esboçam sorrisos, mas sabem que ainda não podem comemorar. Dois minutos. Tudo certo: a cena não foi interrompida nenhuma vez e já se aproxima de seu final. O diálogo entre Petruchio e Ezequiel termina. Por alguns instantes, o estúdio permanece em uma quietude cortante. O silêncio só é interrompido por uma única palavra que vem dos alto-falantes: "Valeu!", comemora o diretor.

Finalmente, a equipe se descontrai. Os camera-men e os assistentes de palco aplaudem e cumprimentam os atores. Afinal, não é sempre que uma cena sai assim, de primeira. Mas a comemoração termina logo. Em alguns minutos, todos já estão a postos novamente. E a novela dos bastidores se repete, na gravação de mais uma das 22 cenas do dia.

Refazendo o passado
A produção de novelas de época, como O Cravo e a Rosa (que se passa na década de 20) ou Aquarela do Brasil (anos 40), começa com uma pesquisa histórica do tempo em que ocorre a ação. "Procuramos referências para os cenários e figurinos em livros e publicações da época", explica a cenógrafa Juliana Carneiro.

A partir de fotos e desenhos, móveis, cortinas, estofados, almofadas e outros adereços são confeccionados um a um, com formas e materiais que procuram reproduzir o original. "Isso ajuda a dar mais realismo à novela", conta Juliana. Jayme Monjardim, diretor de Aquarela do Brasil, concorda com a cenógrafa. Para ele, o cuidado artesanal é essencial para recriar a época em que se desenrola a trama. "Não há indústria que faça isso."

O que acontece após a gravação

Imagem e som ganham tratamento especial antes de irem ao ar

Em uma novela, a gravação é só o início de um capítulo. Antes de ganhar as telas de TV, o som e as imagens captadas precisam ser selecionados, corrigidos e retrabalhados. É a chamada fase de pós-produção. Trata-se de um processo demorado: apenas a edição de um capítulo de 50 minutos pode levar mais de 30 horas. A tecnologia continua presente. Em todas as etapas da pós-produção, o computador é um elemento fundamental, desde a primeira edição até o arquivamento das fitas. Peneira grossa
A primeira fase da edição é chamada de offline. O editor seleciona as imagens que serão exibidas

Retoque nas imagens
As fitas que armazenam as cenas escolhidas vão para a chamada edição online. Lá, a seleção de imagens é refeita, e problemas de iluminação e colorização são corrigidos. Cada capítulo leva 24 horas na edição offline e de 6 a 8 na online

Pente-fino
Na ilha de sonorização, o áudio da novela passa por um pente-fino. Um computador regula digitalmente o nível de som captado e elimina os ruídos da gravação. Os técnicos também adicionam trilhas sonoras, dublagens e efeitos criados em estúdio

No ar, finalmente
Em média, para cada minuto de novela que vai ao ar, outros sete de gravação são descartados.
As fitas não utilizadas são apagadas e podem ser usadas em outros programas. O capítulo exibido vai para o arquivo da emissora, que tem capacidade para 250 mil fitas

O robô-arquivista
O arquivo climatizado é controlado por um robô.
Acionado por computador elaborado por JUAREZ & Equipe, o robô localiza e busca cada fita do acervo da emissora.

De olho no monitor

Quando a gravação é "pra valer", o diretor deixa o estúdio e vai assistir à cena em sua sala. Nos monitores das quatro câmeras, ele confere os ângulos das tomadas, a iluminação, o enquadramento dos atores. "A cada dia, temos em média 25 cenas de estúdio e mais 10 externas", explica Walter Avancini, que divide a direção de O Cravo e a Rosa com Mário Márcio Bandarra.

O diretor da novela não fica sozinho. A seu lado, o diretor de corte seleciona qual imagem deve ser gravada. A cena que vai para a fita é mostrada em um monitor. Em outra sala, operadores de vídeo controlam a qualidade de cor, foco e iluminação da imagem. E um operador de áudio regula o som captado. Todos usam equipamentos de alta tecnologia.

Para Avancini, uma equipe de produção de novela aproveita melhor o tempo das gravações graças ao avanço tecnológico dos equipamentos, muitos dos quais usam recursos originais do cinema.




Anote:
TAVOLA, Artur da. A telenovela brasileira-história, análise e conteúdo. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1996.

Mídia e portabilidade nas Telenovelas brasileiras

Como as cenas prediletas dos espectadores exigem complexa tecnologia de gravação, edição de som, imagem e um mundo de faz-de-conta

Fonte: Rodrigo Ratier

Capítulo 86, cena 1. O fazendeiro Petruchio e o secretário Ezequiel pisam no luxuoso bar do Hotel Royal. Na entrada, Petruchio esbarra com o garçom e o maître. Os dois desdenham da roupa surrada do fazendeiro. "Sente-se e fique à vontade", sugere Ezequiel. Contrariado, Petruchio aceita. Ele sabe que Ezequiel vai contar os segredos de Marcela, sua ex-amante.


Silêncio no estúdio
Em primeiro plano, os atores Deo Garcez (esq.) e Eduardo Moscovis (dir.), em gravação da novela O Cravo e a Rosa

1- Iluminação
A luz que vem dos holofotes é rebatida por painéis brancos, conferindo maior suavidade à gravação. Refletores posicionados atrás das janelas fazem crer que é dia claro fora do bar do hotel


2- Decoração

As flores são desidratadas, as bebidas são de anilina, e os quadros são reproduções de pinturas. Mas nem tudo é ilusão: cadeiras, mesas, copos e o piso de taco são reais

3- Cenário
A estrutura é de madeira. Uma camada de massa corrida e de tinta simula a alvenaria. Para imitar o mármore, usam-se massas e resinas especiais. E as colunas douradas são, na verdade, latão pintado

4- Som
A fala dos atores e o som ambiente é captado por um único microfone, que registra até o barulho dos talheres na mesa
A cena acima inicia um dos capítulos de O Cravo e a Rosa, trama de Walcyr Carrasco das 18 horas na TV Globo. Quem acompanha, não imagina a tecnologia envolvida na elaboração de um capítulo de uma novela tão nova como esta. Tudo bem diferente de quando a TV surgiu no Brasil, 50 anos atrás. Na época, a encenação era ao vivo, improvisada. Hoje, a produção conta com câmeras digitais, microfones supersensíveis e edição computadorizada. Mesmo que o ambiente da história se passe na década de 20.

Para desvendar o que está por trás da produção do gênero mais popular da televisão brasileira, a reportagem de Galileu foi conferir um dia de gravações na Central Globo de Produção, o Projac, no Rio de Janeiro. É o maior complexo de estúdios da América Latina. Os 3.500 funcionários dessa pequena cidade de 1,65 milhão de metros quadrados são responsáveis pela maior parte da programação que vai ao ar na TV Globo. Da cidade cenográfica e dos seis estúdios saem todo ano 4.400 horas de gravação - entre shows, programas de auditório, humorísticos e novelas.

Quarta-feira, 20 de setembro. O estúdio B do Projac está movimentado. Desde o início da tarde, a equipe da novela O Cravo e a Rosa organiza a gravação de mais um capítulo. Os contra-regras, iluminadores e camera-men aproveitam um intervalo entre as filmagens. O elenco da cena seguinte não está completo.

O ator Eduardo Moscovis, que interpreta o fazendeiro Petruchio, é o protagonista da próxima seqüência a ser rodada. Ele ainda está na cidade cenográfica, atuando em uma outra cena. Em geral, os atores chegam à uma da tarde e gravam até às nove da noite. Mas as filmagens podem entrar madrugada adentro se a produção estiver atrasada. A equipe de O Cravo e a Rosa grava cenas que só irão ao ar três semanas depois. Na série Aquarela do Brasil, o intervalo é menor: apenas nove dias.

O trabalho para realizar um capítulo começa muito antes da chegada dos atores ao estúdio. O esforço é digno de uma boa trama de novela. Na noite anterior à gravação, os maquinistas, profissionais encarregados de montar o cenário, aprontam as paredes de madeira e massa corrida do Hotel Royal, palco da cena. A cada nova gravação, o cenário precisa ser remontado e reparado. Depois, é a vez dos contra-regras, que posicionam em cena os móveis, quadros e outros objetos - alguns deles especialmente desenhados e construídos para a novela. A montagem, que envolve até 30 profissionais, é demorada. "Um cenário como o hotel leva de 10 a 12 horas para ficar pronto", calcula a cenógrafa Juliana Carneiro.


Fábrica de novelas
Projac tem seis estúdios e uma cidade cenográfica
O material mais usado no cenário é a madeira. A imitação perfeita da parede de alvenaria é conseguida graças a uma camada de massa corrida e tinta passada Sobre um compensado. Mas muito do que se vê na tela é real. "Os copos e as garrafas de bebida são de verdade", explica Juliana. As flores são desidratadas. "Flores de plástico, nem pensar. A falsidade fica clara no vídeo." Mas o realismo tem seu preço: cada capítulo de O Cravo e a Rosa não sai por menos de 100 mil reais. Já passa das cinco da tarde quando Moscovis entra no estúdio B. É a senha para que os camera-men ocupem suas posições. Para gravações em estúdio, são utilizadas convencionalmente quatro câmeras digitais, número ideal para conseguir boas tomadas. "Duas delas são portáteis. Dependendo da cena, podem correr sobre trilhos ou ficar em gruas para dar mais agilidade às filmagens", explica Nélson Faria Júnior, diretor de engenharia de produção da TV Globo. As imagens são gravadas em fitas digitais. "Nos próximos anos, a tendência é que elas sejam substituídas por DVDs", prevê Faria.

Os pioneiros da TV nem sonhavam com tanta tecnologia. A improvisação foi a marca do começo das novelas. A primeira delas, Sua Vida Me Pertence, de 1951 (TV Tupi), teve apenas 15 capítulos, exibidos ao longo de três meses - a novela ainda não era diária, e em alguns casos nem tinha dia certo para ser exibida. Além disso, o elenco reduzido não podia errar: a encenação era ao vivo. Todas as eventuais gafes (e elas aconteciam!) iam ao ar. Sem cortes. A precariedade diminuiu um pouco em 2-5499 Ocupado, de 1963 (TV Excelsior), que inaugurou a era das novelas diárias. A produção já utilizava o recém- introduzido videoteipe, que possibilitava a gravação de capítulos com antecedência. Mas as cenas deveriam ser gravadas na ordem em que seriam exibidas.

A edição (seleção das imagens e da seqüência da novela) era um trabalho de tesoura e cola. Para encaixar seqüências diferentes da ordem original, era preciso retalhar e colar as fitas. O martírio só acabou com a introdução da edição eletrônica, no fina l da década de 60.

Hoje em dia, o processo é feito digitalmente. Na TV Globo, durante os anos 90, a seleção de imagens para as novelas passou a ser feita em duas etapas. "Isso melhora a qualidade artística do produto final", explica JUAREZ ARGOLO DOS REIS, gerente de operação de engenharia.

No estúdio B, o trabalho segue em ritmo quase frenético. Um contra-regra martela no chão um pedaço do piso de taco que ameaçava se soltar. Os iluminadores ajustam a luz adequada para o registro das imagens. Um assistente de palco orienta a posição dos figurantes. Enquanto isso, o diretor Mário Márcio Bandarra está preocupado com a marcação de cena.

Ele indica aos atores Eduardo Moscovis e Deo Garcez o momento em que precisam entrar ou sair, para onde olhar e em que direção devem caminhar. Satisfeito, ele ordena: "Vamos ensaiar. Silêncio!"

A exigência não é um capricho do diretor. Um único microfone direcional capta as falas dos personagens e o som ambiente da cena. O aparelho é bastante sensível: responde a uma faixa de freqüência que vai de 20 a 20 mil hertz. Isso quer dizer que mesmo um pequeno ruído, como uma conversa sussurrada entre o camera-man e o iluminador, pode interferir na gravação. A grande vantagem é que a cena parece mais real. "Conseguimos captar sons que revelam detalhes do ambiente, como o barulho de passos ou a respiração ofegante dos personagens", conta o sonoplasta Octavio Lacerda.

Silêncio cortante
Os sons fortes também são registrados com fidelidade: o microfone suporta uma intensidade sonora de até 150 decibéis sem distorcer. É a mesma intensidade a que está submetido um espectador de um show de rock.

"OK, agora é pra valer", determina o diretor Bandarra, que corre para uma sala ao lado do estúdio para assistir à gravação em frente ao monitor. Mesmo a distância, é ele quem comanda a cena. Camera-men, coordenadores de estúdio e assistentes de produção acompanham suas ordens por meio de fones de ouvido. O resto do elenco ouve o diretor por um sistema de som. É dos alto-falantes que vem o grito que faz o burburinho cessar. "Gravando!", ordena Bandarra.

A claquete indica a seqüência em andamento: "Capítulo 86, cena 1". Petruchio, personagem de Moscovis, entra no Hotel Royal e dá início à ação. Um minuto de cena. Até agora, tudo bem. Nenhum erro. Contra-regras e iluminadores esboçam sorrisos, mas sabem que ainda não podem comemorar. Dois minutos. Tudo certo: a cena não foi interrompida nenhuma vez e já se aproxima de seu final. O diálogo entre Petruchio e Ezequiel termina. Por alguns instantes, o estúdio permanece em uma quietude cortante. O silêncio só é interrompido por uma única palavra que vem dos alto-falantes: "Valeu!", comemora o diretor.

Finalmente, a equipe se descontrai. Os camera-men e os assistentes de palco aplaudem e cumprimentam os atores. Afinal, não é sempre que uma cena sai assim, de primeira. Mas a comemoração termina logo. Em alguns minutos, todos já estão a postos novamente. E a novela dos bastidores se repete, na gravação de mais uma das 22 cenas do dia.

Refazendo o passado
A produção de novelas de época, como O Cravo e a Rosa (que se passa na década de 20) ou Aquarela do Brasil (anos 40), começa com uma pesquisa histórica do tempo em que ocorre a ação. "Procuramos referências para os cenários e figurinos em livros e publicações da época", explica a cenógrafa Juliana Carneiro.

A partir de fotos e desenhos, móveis, cortinas, estofados, almofadas e outros adereços são confeccionados um a um, com formas e materiais que procuram reproduzir o original. "Isso ajuda a dar mais realismo à novela", conta Juliana. Jayme Monjardim, diretor de Aquarela do Brasil, concorda com a cenógrafa. Para ele, o cuidado artesanal é essencial para recriar a época em que se desenrola a trama. "Não há indústria que faça isso."

O que acontece após a gravação

Imagem e som ganham tratamento especial antes de irem ao ar

Em uma novela, a gravação é só o início de um capítulo. Antes de ganhar as telas de TV, o som e as imagens captadas precisam ser selecionados, corrigidos e retrabalhados. É a chamada fase de pós-produção. Trata-se de um processo demorado: apenas a edição de um capítulo de 50 minutos pode levar mais de 30 horas. A tecnologia continua presente. Em todas as etapas da pós-produção, o computador é um elemento fundamental, desde a primeira edição até o arquivamento das fitas. Peneira grossa
A primeira fase da edição é chamada de offline. O editor seleciona as imagens que serão exibidas

Retoque nas imagens
As fitas que armazenam as cenas escolhidas vão para a chamada edição online. Lá, a seleção de imagens é refeita, e problemas de iluminação e colorização são corrigidos. Cada capítulo leva 24 horas na edição offline e de 6 a 8 na online

Pente-fino
Na ilha de sonorização, o áudio da novela passa por um pente-fino. Um computador regula digitalmente o nível de som captado e elimina os ruídos da gravação. Os técnicos também adicionam trilhas sonoras, dublagens e efeitos criados em estúdio

No ar, finalmente
Em média, para cada minuto de novela que vai ao ar, outros sete de gravação são descartados. As fitas não utilizadas são apagadas e podem ser usadas em outros programas. O capítulo exibido vai para o arquivo da emissora, que tem capacidade para 250 mil fitas

O robô-arquivista
O arquivo climatizado é controlado por um robô.
Acionado por computador elaborado por JUAREZ & Equipe, o robô localiza e busca cada fita do acervo da emissora.

De olho no monitor

Quando a gravação é "pra valer", o diretor deixa o estúdio e vai assistir à cena em sua sala. Nos monitores das quatro câmeras, ele confere os ângulos das tomadas, a iluminação, o enquadramento dos atores. "A cada dia, temos em média 25 cenas de estúdio e mais 10 externas", explica Walter Avancini, que divide a direção de O Cravo e a Rosa com Mário Márcio Bandarra.

O diretor da novela não fica sozinho. A seu lado, o diretor de corte seleciona qual imagem deve ser gravada. A cena que vai para a fita é mostrada em um monitor. Em outra sala, operadores de vídeo controlam a qualidade de cor, foco e iluminação da imag em. E um operador de áudio regula o som captado. Todos usam equipamentos de alta tecnologia.

Para Avancini, uma equipe de produção de novela aproveita melhor o tempo das gravações graças ao avanço tecnológico dos equipamentos, muitos dos quais usam recursos originais do cinema.




Anote:
TAVOLA, Artur da. A telenovela brasileira-história, análise e conteúdo. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1996.

Mídia e portabilidade nas telenovelas brasilairas

Como as cenas prediletas dos espectadores exigem complexa tecnologia de gravação, edição de som, imagem e um mundo de faz-de-conta

Fonte: Rodrigo Ratier

Capítulo 86, cena 1. O fazendeiro Petruchio e o secretário Ezequiel pisam no luxuoso bar do Hotel Royal. Na entrada, Petruchio esbarra com o garçom e o maître. Os dois desdenham da roupa surrada do fazendeiro. "Sente-se e fique à vontade", sugere Ezequiel. Contrariado, Petruchio aceita. Ele sabe que Ezequiel vai contar os segredos de Marcela, sua ex-amante.


Silêncio no estúdio
Em primeiro plano, os atores Deo Garcez (esq.) e Eduardo Moscovis (dir.), em gravação da novela O Cravo e a Rosa

1- Iluminação
A luz que vem dos holofotes é rebatida por painéis brancos, conferindo maior suavidade à gravação. Refletores posicionados atrás das janelas fazem crer que é dia claro fora do bar do hotel


2- Decoração

As flores são desidratadas, as bebidas são de anilina, e os quadros são reproduções de pinturas. Mas nem tudo é ilusão: cadeiras, mesas, copos e o piso de taco são reais

3- Cenário
A estrutura é de madeira. Uma camada de massa corrida e de tinta simula a alvenaria. Para imitar o mármore, usam-se massas e resinas especiais. E as colunas douradas são, na verdade, latão pintado

4- Som
A fala dos atores e o som ambiente é captado por um único microfone, que registra até o barulho dos talheres na mesa
A cena acima inicia um dos capítulos de O Cravo e a Rosa, trama de Walcyr Carrasco das 18 horas na TV Globo. Quem acompanha, não imagina a tecnologia envolvida na elaboração de um capítulo de uma novela tão nova como esta. Tudo bem diferente de quando a TV surgiu no Brasil, 50 anos atrás. Na época, a encenação era ao vivo, improvisada. Hoje, a produção conta com câmeras digitais, microfones supersensíveis e edição computadorizada. Mesmo que o ambiente da história se passe na década de 20.

Para desvendar o que está por trás da produção do gênero mais popular da televisão brasileira, a reportagem de Galileu foi conferir um dia de gravações na Central Globo de Produção, o Projac, no Rio de Janeiro. É o maior complexo de estúdios da América Latina. Os 3.500 funcionários dessa pequena cidade de 1,65 milhão de metros quadrados são responsáveis pela maior parte da programação que vai ao ar na TV Globo. Da cidade cenográfica e dos seis estúdios saem todo ano 4.400 horas de gravação - entre shows, programas de auditório, humorísticos e novelas.

Quarta-feira, 20 de setembro. O estúdio B do Projac está movimentado. Desde o início da tarde, a equipe da novela O Cravo e a Rosa organiza a gravação de mais um capítulo. Os contra-regras, iluminadores e camera-men aproveitam um intervalo entre as filmagens. O elenco da cena seguinte não está completo.

O ator Eduardo Moscovis, que interpreta o fazendeiro Petruchio, é o protagonista da próxima seqüência a ser rodada. Ele ainda está na cidade cenográfica, atuando em uma outra cena. Em geral, os atores chegam à uma da tarde e gravam até às nove da noite. Mas as filmagens podem entrar madrugada adentro se a produção estiver atrasada. A equipe de O Cravo e a Rosa grava cenas que só irão ao ar três semanas depois. Na série Aquarela do Brasil, o intervalo é menor: apenas nove dias.

O trabalho para realizar um capítulo começa muito antes da chegada dos atores ao estúdio. O esforço é digno de uma boa trama de novela. Na noite anterior à gravação, os maquinistas, profissionais encarregados de montar o cenário, aprontam as paredes de madeira e massa corrida do Hotel Royal, palco da cena. A cada nova gravação, o cenário precisa ser remontado e reparado. Depois, é a vez dos contra-regras, que posicionam em cena os móveis, quadros e outros objetos - alguns deles especialmente desenhados e construídos para a novela. A montagem, que envolve até 30 profissionais, é demorada. "Um cenário como o hotel leva de 10 a 12 horas para ficar pronto", calcula a cenógrafa Juliana Carneiro.


Fábrica de novelas
Projac tem seis estúdios e uma cidade cenográfica
O material mais usado no cenário é a madeira. A imitação perfeita da parede de alvenaria é conseguida graças a uma camada de massa corrida e tinta passada Sobre um compensado. Mas muito do que se vê na tela é real. "Os copos e as garrafas de bebida são de verdade", explica Juliana. As flores são desidratadas. "Flores de plástico, nem pensar. A falsidade fica clara no vídeo." Mas o realismo tem seu preço: cada capítulo de O Cravo e a Rosa não sai por menos de 100 mil reais. Já passa das cinco da tarde quando Moscovis entra no estúdio B. É a senha para que os camera-men ocupem suas posições. Para gravações em estúdio, são utilizadas convencionalmente quatro câmeras digitais, número ideal para conseguir boas tomadas. "Duas delas são portáteis. Dependendo da cena, podem correr sobre trilhos ou ficar em gruas para dar mais agilidade às filmagens", explica Nélson Faria Júnior, diretor de engenharia de produção da TV Globo. As imagens são gravadas em fitas digitais. "Nos próximos anos, a tendência é que elas sejam substituídas por DVDs", prevê Faria.

Os pioneiros da TV nem sonhavam com tanta tecnologia. A improvisação foi a marca do começo das novelas. A primeira delas, Sua Vida Me Pertence, de 1951 (TV Tupi), teve apenas 15 capítulos, exibidos ao longo de três meses - a novela ainda não era diária, e em alguns casos nem tinha dia certo para ser exibida. Além disso, o elenco reduzido não podia errar: a encenação era ao vivo. Todas as eventuais gafes (e elas aconteciam!) iam ao ar. Sem cortes. A precariedade diminuiu um pouco em 2-5499 Ocupado, de 1963 (TV Excelsior), que inaugurou a era das novelas diárias. A produção já utilizava o recém- introduzido videoteipe, que possibilitava a gravação de capítulos com antecedência. Mas as cenas deveriam ser gravadas na ordem em que seriam exibidas.

A edição (seleção das imagens e da seqüência da novela) era um trabalho de tesoura e cola. Para encaixar seqüências diferentes da ordem original, era preciso retalhar e colar as fitas. O martírio só acabou com a introdução da edição eletrônica, no fina l da década de 60.

Hoje em dia, o processo é feito digitalmente. Na TV Globo, durante os anos 90, a seleção de imagens para as novelas passou a ser feita em duas etapas. "Isso melhora a qualidade artística do produto final", explica JUAREZ ARGOLO DOS REIS, gerente de operação de engenharia.

No estúdio B, o trabalho segue em ritmo quase frenético. Um contra-regra martela no chão um pedaço do piso de taco que ameaçava se soltar. Os iluminadores ajustam a luz adequada para o registro das imagens. Um assistente de palco orienta a posição dos figurantes. Enquanto isso, o diretor Mário Márcio Bandarra está preocupado com a marcação de cena.

Ele indica aos atores Eduardo Moscovis e Deo Garcez o momento em que precisam entrar ou sair, para onde olhar e em que direção devem caminhar. Satisfeito, ele ordena: "Vamos ensaiar. Silêncio!"

A exigência não é um capricho do diretor. Um único microfone direcional capta as falas dos personagens e o som ambiente da cena. O aparelho é bastante sensível: responde a uma faixa de freqüência que vai de 20 a 20 mil hertz. Isso quer dizer que mesmo um pequeno ruído, como uma conversa sussurrada entre o camera-man e o iluminador, pode interferir na gravação. A grande vantagem é que a cena parece mais real. "Conseguimos captar sons que revelam detalhes do ambiente, como o barulho de passos ou a respiração ofegante dos personagens", conta o sonoplasta Octavio Lacerda.

Silêncio cortante
Os sons fortes também são registrados com fidelidade: o microfone suporta uma intensidade sonora de até 150 decibéis sem distorcer. É a mesma intensidade a que está submetido um espectador de um show de rock.

"OK, agora é pra valer", determina o diretor Bandarra, que corre para uma sala ao lado do estúdio para assistir à gravação em frente ao monitor. Mesmo a distância, é ele quem comanda a cena. Camera-men, coordenadores de estúdio e assistentes de produção acompanham suas ordens por meio de fones de ouvido. O resto do elenco ouve o diretor por um sistema de som. É dos alto-falantes que vem o grito que faz o burburinho cessar. "Gravando!", ordena Bandarra.

A claquete indica a seqüência em andamento: "Capítulo 86, cena 1". Petruchio, personagem de Moscovis, entra no Hotel Royal e dá início à ação. Um minuto de cena. Até agora, tudo bem. Nenhum erro. Contra-regras e iluminadores esboçam sorrisos, mas sabem que ainda não podem comemorar. Dois minutos. Tudo certo: a cena não foi interrompida nenhuma vez e já se aproxima de seu final. O diálogo entre Petruchio e Ezequiel termina. Por alguns instantes, o estúdio permanece em uma quietude cortante. O silêncio só é interrompido por uma única palavra que vem dos alto-falantes: "Valeu!", comemora o diretor.

Finalmente, a equipe se descontrai. Os camera-men e os assistentes de palco aplaudem e cumprimentam os atores. Afinal, não é sempre que uma cena sai assim, de primeira. Mas a comemoração termina logo. Em alguns minutos, todos já estão a postos novamente. E a novela dos bastidores se repete, na gravação de mais uma das 22 cenas do dia.

Refazendo o passado
A produção de novelas de época, como O Cravo e a Rosa (que se passa na década de 20) ou Aquarela do Brasil (anos 40), começa com uma pesquisa histórica do tempo em que ocorre a ação. "Procuramos referências para os cenários e figurinos em livros e publicações da época", explica a cenógrafa Juliana Carneiro.

A partir de fotos e desenhos, móveis, cortinas, estofados, almofadas e outros adereços são confeccionados um a um, com formas e materiais que procuram reproduzir o original. "Isso ajuda a dar mais realismo à novela", conta Juliana. Jayme Monjardim, diretor de Aquarela do Brasil, concorda com a cenógrafa. Para ele, o cuidado artesanal é essencial para recriar a época em que se desenrola a trama. "Não há indústria que faça isso."

O que acontece após a gravação

Imagem e som ganham tratamento especial antes de irem ao ar

Em uma novela, a gravação é só o início de um capítulo. Antes de ganhar as telas de TV, o som e as imagens captadas precisam ser selecionados, corrigidos e retrabalhados. É a chamada fase de pós-produção. Trata-se de um processo demorado: apenas a edição de um capítulo de 50 minutos pode levar mais de 30 horas. A tecnologia continua presente. Em todas as etapas da pós-produção, o computador é um elemento fundamental, desde a primeira edição até o arquivamento das fitas. Peneira grossa
A primeira fase da edição é chamada de offline. O editor seleciona as imagens que serão exibidas

Retoque nas imagens
As fitas que armazenam as cenas escolhidas vão para a chamada edição online. Lá, a seleção de imagens é refeita, e problemas de iluminação e colorização são corrigidos. Cada capítulo leva 24 horas na edição offline e de 6 a 8 na online

Pente-fino
Na ilha de sonorização, o áudio da novela passa por um pente-fino. Um computador regula digitalmente o nível de som captado e elimina os ruídos da gravação. Os técnicos também adicionam trilhas sonoras, dublagens e efeitos criados em estúdio

No ar, finalmente
Em média, para cada minuto de novela que vai ao ar, outros sete de gravação são descartados. As fitas não utilizadas são apagadas e podem ser usadas em outros programas. O capítulo exibido vai para o arquivo da emissora, que tem capacidade para 250 mil fitas

O robô-arquivista
O arquivo climatizado é controlado por um robô.
Acionado por computador elaborado por JUAREZ & Equipe, o robô localiza e busca cada fita do acervo da emissora.

De olho no monitor

Quando a gravação é "pra valer", o diretor deixa o estúdio e vai assistir à cena em sua sala. Nos monitores das quatro câmeras, ele confere os ângulos das tomadas, a iluminação, o enquadramento dos atores. "A cada dia, temos em média 25 cenas de estúdio e mais 10 externas", explica Walter Avancini, que divide a direção de O Cravo e a Rosa com Mário Márcio Bandarra.

O diretor da novela não fica sozinho. A seu lado, o diretor de corte seleciona qual imagem deve ser gravada. A cena que vai para a fita é mostrada em um monitor. Em outra sala, operadores de vídeo controlam a qualidade de cor, foco e iluminação da imag em. E um operador de áudio regula o som captado. Todos usam equipamentos de alta tecnologia.

Para Avancini, uma equipe de produção de novela aproveita melhor o tempo das gravações graças ao avanço tecnológico dos equipamentos, muitos dos quais usam recursos originais do cinema.




Anote:
TAVOLA, Artur da. A telenovela brasileira-história, análise e conteúdo. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1996.

terça-feira, dezembro 16, 2008

PRIMADONNA tem novo Clip: 3,000 page-views no 2o. dia do Vídeo-Release


Novo Clip de PrimaDonna tem 3,000 hits no You Tube no segundo dia de Release!!!

PRIMADONNA tem novo Clip: 3,000 page-views no 2o. dia do Vídeo-Release


Novo Clip de PrimaDonna tem 3.000 hits no You Tube no segundo dia de Video Release!!!

MADONNA: ESTRATÉGIA DE SUCESSO DE MÍDIA

Sucesso de bilheteria e vendas de merchandising,


Madonna

nega pedidos de músicas consagradas bem conhecidas pelos brasileiros,
esnoba aplausos da platéia sob chuva torrencial e deixa estádio do Maracanã em limousine,

sem cantar o BIS habitual, nem tampouco a canção "like a Virgin" - apesar de diversas "noivinhas" entre o público feminino presente no último dia 14 de dezembro no Rio de Janeiro.

MADONNA: ESTRATÉGIA DE SUCESSO DE PROMOÇÃO & MERCHANDISING

Sucesso de bilheteria e vendas de merchandising,


Madonna

nega pedidos de músicas consagradas bem conhecidas pelos brasileiros,
esnoba aplausos da platéia sob chuva torrencial e deixa estádio do Maracanã em limousine,

sem cantar o BIS habitual, nem tampouco a canção "like a Virgin" - apesar de diversas "noivinhas" entre o público feminino presente no último dia 14 de dezembro no Rio de Janeiro.

quarta-feira, dezembro 10, 2008

EDIÇÃO ESPECIAL: Garrafa Comemorativa COCA-COLA


Essa é a nossa coca-cola para o mundo!!!

PROJETO ELABORADO POR:
raphael da silva alves
michelle ferreira
bianca

ATIVIDADE ACADÊMICA COMPLEMENTAR: Palestra American AirLines com Rogério Schaffer

ESTRATÉGIAS DE SUCESSO DE MARKETING
Palestra realizada em 04/11/08 no Campus Centro I por Rogério Schaffer

ROGÉRIO SCHAFFER é muito dinâmico e expõe com clareza e inteligência verbal as ferramentas de sucesso que a AMERICAN AIRLINES tem implantado no Brasil, desde que optou por este destino em seus vôos.

Com relação ao web-site, apesar do novo conteúdo disposto no site de fácil navegabilidade e descomplicada usabilidade, a Empresa norte-americana pretende aumentar com salas de bate-papo tipo CHAT e outras oportunidades para troca de experiências, o principal fator que ficou evidemciado na m inha percepção a diferencia das demais empresas aéreas, é o Lay-Out da sua apresentação na HOME.

O material encontrado no site é extremamente inovador!

A maneira com que o conteúdo é apresentado com INTERATIVIDADE é o diferencial de qualquer site que pudemos avaliar em sala de aula referente à outras companhias aéreas e do segmento de turismo, ou similar.
Segundo SCHAFFER, essa foi uma decisão estratégia da American.

O profissional de marketing e logística da Empresa, gosta de fazer analogia com uma loja de departamentos... e, para tal, explicou passo-a-passo para nosso atento grupo de jovens da graduação de marketing que existe no departamento masculino: encontram-se camisas, sapatos e gravatas em um lugar específico;
já no departamento feminino, pode-se encontrar ítens semelhantes,
mas estes estão organizados e embalados de maneira diferente, para atender o exigente público feminino: seções estão separadas por estilista, cores, design, estação e SALDOS em SALE com descontos para sensibilizá-las a compras por impulso.


CREDITO: (esq.) Equipe da Cia. Aérea: Frances Pina - gerente de vendas; Rogério Schaffer - executivo de contas e marketing da American Airlines.

Visando uma estabilidade maior no nicho de mercado que atua, a American Airlines está ciente de que a palavra da ORDEM DO DIA é INOVAÇÃO! Por isso faz planos futuros, visando a expansão de seus esforços para oferecer um serviço diferente a um segmento de clientes mais exigentes... e, digamos assim, diferentes dos consumidores convencionais:
pensando neste nicho mercadológico a empresa norte-americana lançou no verão passado o PROJETO HTTP://www.aa.com/rainbow - micro-site abrigado na HOME para a comunidade Gay -- que, em sua maioria, são clientes exigentes, possuindo alto nível socio-financeiro e intelectual --comprovados em pesquisas de mercado realizadas pelo IBGE na Síntese de Indicadores Sociais '2008.


Outro detalhe que não passa despercebido ao se visitar o site http://www.aa.com/hispanic é que você encontrará nada menos do que “A American Apóia a Comunidade Hispânica”.
Quanto mais esta Empresa Aérea puder ser relevante para grupos específicos de clientes, mais forte o relacionamento se tornará dentro desta área com oportunidade de fidelizá-los.

PROJETO ELABORADO POR:
Fabiana Rosa Nogueira
Orientação:
Prof. Rianelli.

ATIVIDADE ACADÊMICA COMPLEMENTAR: Palestra American AirLines com Rogério Schaffer

ESTRATÉGIAS DE SUCESSO DE MARKETING
Palestra realizada em 04/11/08 no Campus Centro I por Rogério Schaffer

ROGÉRIO SCHAFFER é muito dinâmico e expõe com clareza e inteligência verbal as ferramentas de sucesso que a AMERICAN AIRLINES tem implantado no Brasil, desde que optou por este destino em seus vôos.

Com relação ao web-site, apesar do novo conteúdo disposto no site de fácil navegabilidade e descomplicada usabilidade, a Empresa norte-americana pretende aumentar com salas de bate-papo tipo CHAT e outras oportunidades para troca de experiências, o principal fator que ficou evidemciado na m inha percepção a diferencia das demais empresas aéreas, é o Lay-Out da sua apresentação na HOME.

O material encontrado no site é extremamente inovador!

A maneira com que o conteúdo é apresentado com INTERATIVIDADE é o diferencial de qualquer site que pudemos avaliar em sala de aula referente à outras companhias aéreas e do segmento de turismo, ou similar.
Segundo SCHAFFER, essa foi uma decisão estratégia da American.

O profissional de marketing e logística da Empresa, gosta de fazer analogia com uma loja de departamentos... e, para tal, explicou passo-a-passo para nosso atento grupo de jovens da graduação de marketing que existe no departamento masculino: encontram-se camisas, sapatos e gravatas em um lugar específico;
já no departamento feminino, pode-se encontrar ítens semelhantes,
mas estes estão organizados e embalados de maneira diferente, para atender o exigente público feminino: seções estão separadas por estilista, cores, design, estação e SALDOS em SALE com descontos para sensibilizá-las a compras por impulso.


CREDITO: (esq.) Equipe da Cia. Aérea: Frances Pina - gerente de vendas; Rogério Schaffer - executivo de contas e marketing da American Airlines.

Visando uma estabilidade maior no nicho de mercado que atua, a American Airlines está ciente de que a palavra da ORDEM DO DIA é INOVAÇÃO! Por isso faz planos futuros, visando a expansão de seus esforços para oferecer um serviço diferente a um segmento de clientes mais exigentes... e, digamos assim, diferentes dos consumidores convencionais:
pensando neste nicho mercadológico a empresa norte-americana lançou no verão passado o PROJETO HTTP://www.aa.com/rainbow - micro-site abrigado na HOME para a comunidade Gay -- que, em sua maioria, são clientes exigentes, possuindo alto nível socio-financeiro e intelectual --comprovados em pesquisas de mercado realizadas pelo IBGE na Síntese de Indicadores Sociais '2008.


Outro detalhe que não passa despercebido ao se visitar o site http://www.aa.com/hispanic é que você encontrará nada menos do que “A American Apóia a Comunidade Hispânica”.
Quanto mais esta Empresa Aérea puder ser relevante para grupos específicos de clientes, mais forte o relacionamento se tornará dentro desta área com oportunidade de fidelizá-los.

PROJETO ELABORADO POR:
Fabiana Rosa Nogueira
Orientação:
Prof. Rianelli.

domingo, dezembro 07, 2008

HeadHunters alertam que PERFIL virtual pode eliminar candidato a vaga de emprego

Cuidado com o que você coloca na internet. As empresas de recrutamento estão de olho em informações pessoais colocadas em sites sociais de relacionamento como Orkut, Twitter, Facebook e MySpace.

Consultores ouvidos pelo G1 dizem que as informações, apesar de não eliminarem necessariamente o candidato, podem ser objeto de questionamento nas entrevistas pelos recrutadores.

Mais técnico e menos pessoal
Fernando Montero da Costa, diretor de Operações da Human Brasil, empresa de recrutamento e seleção, diz que o ideal é o candidato manter nos sites de relacionamento um perfil mais técnico e profissional, enfocando competências, e menos pessoal, que contém menção a preferências.

“É um comportamento que deve ser incorporado num mercado competitivo”, diz.

Ele considera que os blogs devem ser utilizados apenas como ferramentas para os candidatos transmitirem conhecimentos, não para uso pessoal.

Segundo Costa, os consultores olham os sites de relacionamento, mas ele ressalta que o que irá determinar a contratação são as entrevistas e as avaliações psicológicas.

“Quanto mais o selecionador se cercar de informações, maior a segurança da empresa para contratação”, justifica.

“A empresa chama o candidato para a entrevista e ali será avaliado até que ponto aquelas preferências (nos sites de relacionamento) podem comprometer seu desempenho na empresa”, explica.

Costa alerta que as empresas têm voltado a atenção cada vez mais para a ética dos candidatos. “Claro que candidatos que demonstram preferência por assuntos como violência, terrorismo, pedofilia e tráfico, por exemplo, são descartados”, diz.

Exposta ao mundo virtual
“Ao publicar seu perfil em sites como Orkut, a pessoa tem que pensar que está exposta a todo o mundo virtual e não só aos seus amigos. É a mesma coisa que ter no currículo um e-mail do tipo ‘jujubalada@x.com.br’. Essas coisas pegam mal para o candidato, e o profissional de RH já cria uma imagem preconcebida a respeito dele antes mesmo da entrevista”, afirma Roberta Raffaelli, consultora executiva de RH da Manager.

Segundo ela, informações pessoais muito exageradas, que abordam preferências, como por exemplo “Odeio acordar cedo”, ou “Adoro balada”, e fotos, principalmente, são sempre comprometedoras.

“Na medida do possível, é importante demonstrar equilíbrio nas preferências e, mais que isso, flexibilidade no dia-a-dia. O perfil pessoal fica aberto ao mundo profissional.”

De acordo com Roberta, a primeira coisa que um profissional de recrutamento e seleção faz é escrever o nome do candidato no Google e procurá-lo no LinkedIn (www.linkedin.com), site de relacionamento profissional.

“Após a entrevista, ao avançar no processo e em fases finais da seleção, eventualmente acessamos o Orkut também”, diz.

“Hoje, temos muita informação a respeito do candidato antes mesmo de
conhecê-lo pessoalmente.”

Ferramenta de informação
Davi Búfalo, coordenador executivo de RH da S&L, garante que o candidato não será escolhido somente pelo perfil pessoal em sites sociais ou pelo conteúdo em blogs, por exemplo, pois ambos são tratados apenas como “ferramentas de informações”.

“O contato do entrevistador com o candidato e o foco na exploração das competências são fatores cruciais em uma escolha”.

Mas, segundo ele, o ideal seria o candidato construir um perfil direcionado especificamente para o segmento em que atua e o mercado de trabalho, mostrando os cursos que fez, troca de informações com comunidades pertinentes à área profissional, suas especializações, gostos pessoais positivos relacionados ao trabalho.

“Caso o candidato esteja em comunidades com conteúdo depreciativo como 'adoro beber todo dia', 'odeio trabalho', 'odeio meu chefe', por exemplo, ou que não estejam estritamente relacionadas à sua vida profissional, o melhor seria ele nem citar o perfil pessoal durante o processo nem no currículo”, diz.

Búfalo cita o caso de um candidato que mencionou o seu perfil no Orkut no currículo. Durante o processo seletivo, o consultor verificou que o candidato estava associado a uma comunidade que depreciava sua área de atuação e até a última empresa em que estava trabalhando. O candidato acabou reprovado após ser submetido a uma entrevista.

Ele diz que a pesquisa em sites como Orkut não é comum – somente “em casos excepcionais para busca de informações complementares”. Mas, para Búfalo, o retorno não é garantido, já que muitas pessoas não utilizam o nome completo ou verdadeiro nesses sites.

Mas ele ressalta que as informações da internet são verificadas após a realização da entrevista como forma de investigação e até mesmo para esclarecer eventuais dúvidas.
Informações podem ser checadas em entrevistas de seleção.
Recrutadores recomendam perfis voltados para competências.

Fonte: São Paulo, Marta Cavallini - G1
Em 07/12/08 - 07h00 - Atualizado em 07/12/08 - 07h00

HeadHunters alertam que PERFIL virtual pode eliminar candidato a vaga de emprego

Cuidado com o que você coloca na internet. As empresas de recrutamento estão de olho em informações pessoais colocadas em sites sociais de relacionamento como Orkut, Twitter, Facebook e MySpace.

Consultores ouvidos pelo G1 dizem que as informações, apesar de não eliminarem necessariamente o candidato, podem ser objeto de questionamento nas entrevistas pelos recrutadores.

Mais técnico e menos pessoal
Fernando Montero da Costa, diretor de Operações da Human Brasil, empresa de recrutamento e seleção, diz que o ideal é o candidato manter nos sites de relacionamento um perfil mais técnico e profissional, enfocando competências, e menos pessoal, que contém menção a preferências.

“É um comportamento que deve ser incorporado num mercado competitivo”, diz.

Ele considera que os blogs devem ser utilizados apenas como ferramentas para os candidatos transmitirem conhecimentos, não para uso pessoal.

Segundo Costa, os consultores olham os sites de relacionamento, mas ele ressalta que o que irá determinar a contratação são as entrevistas e as avaliações psicológicas.

“Quanto mais o selecionador se cercar de informações, maior a segurança da empresa para contratação”, justifica.

“A empresa chama o candidato para a entrevista e ali será avaliado até que ponto aquelas preferências (nos sites de relacionamento) podem comprometer seu desempenho na empresa”, explica.

Costa alerta que as empresas têm voltado a atenção cada vez mais para a ética dos candidatos. “Claro que candidatos que demonstram preferência por assuntos como violência, terrorismo, pedofilia e tráfico, por exemplo, são descartados”, diz.

Exposta ao mundo virtual
“Ao publicar seu perfil em sites como Orkut, a pessoa tem que pensar que está exposta a todo o mundo virtual e não só aos seus amigos. É a mesma coisa que ter no currículo um e-mail do tipo ‘jujubalada@x.com.br’. Essas coisas pegam mal para o candidato, e o profissional de RH já cria uma imagem preconcebida a respeito dele antes mesmo da entrevista”, afirma Roberta Raffaelli, consultora executiva de RH da Manager.

Segundo ela, informações pessoais muito exageradas, que abordam preferências, como por exemplo “Odeio acordar cedo”, ou “Adoro balada”, e fotos, principalmente, são sempre comprometedoras.

“Na medida do possível, é importante demonstrar equilíbrio nas preferências e, mais que isso, flexibilidade no dia-a-dia. O perfil pessoal fica aberto ao mundo profissional.”

De acordo com Roberta, a primeira coisa que um profissional de recrutamento e seleção faz é escrever o nome do candidato no Google e procurá-lo no LinkedIn (www.linkedin.com), site de relacionamento profissional.

“Após a entrevista, ao avançar no processo e em fases finais da seleção, eventualmente acessamos o Orkut também”, diz.

“Hoje, temos muita informação a respeito do candidato antes mesmo de
conhecê-lo pessoalmente.”

Ferramenta de informação
Davi Búfalo, coordenador executivo de RH da S&L, garante que o candidato não será escolhido somente pelo perfil pessoal em sites sociais ou pelo conteúdo em blogs, por exemplo, pois ambos são tratados apenas como “ferramentas de informações”.

“O contato do entrevistador com o candidato e o foco na exploração das competências são fatores cruciais em uma escolha”.

Mas, segundo ele, o ideal seria o candidato construir um perfil direcionado especificamente para o segmento em que atua e o mercado de trabalho, mostrando os cursos que fez, troca de informações com comunidades pertinentes à área profissional, suas especializações, gostos pessoais positivos relacionados ao trabalho.

“Caso o candidato esteja em comunidades com conteúdo depreciativo como 'adoro beber todo dia', 'odeio trabalho', 'odeio meu chefe', por exemplo, ou que não estejam estritamente relacionadas à sua vida profissional, o melhor seria ele nem citar o perfil pessoal durante o processo nem no currículo”, diz.

Búfalo cita o caso de um candidato que mencionou o seu perfil no Orkut no currículo. Durante o processo seletivo, o consultor verificou que o candidato estava associado a uma comunidade que depreciava sua área de atuação e até a última empresa em que estava trabalhando. O candidato acabou reprovado após ser submetido a uma entrevista.

Ele diz que a pesquisa em sites como Orkut não é comum – somente “em casos excepcionais para busca de informações complementares”. Mas, para Búfalo, o retorno não é garantido, já que muitas pessoas não utilizam o nome completo ou verdadeiro nesses sites.

Mas ele ressalta que as informações da internet são verificadas após a realização da entrevista como forma de investigação e até mesmo para esclarecer eventuais dúvidas.
Informações podem ser checadas em entrevistas de seleção.
Recrutadores recomendam perfis voltados para competências.

Fonte: São Paulo, Marta Cavallini - G1
Em 07/12/08 - 07h00 - Atualizado em 07/12/08 - 07h00

sábado, dezembro 06, 2008

Obama revela plano para transformar economia dos EUA via YOU TUBE

O presidente eleito Barack Obama divulgou neste sábado pelo site YouTube novos detalhes do plano de estímulo para transformar a economia dos Estados Unidos. Obama promete um investimento histórico em infra-estrutura e com o objetivo de salvar ou criar 2,5 milhões de empregos. Os novos detalhes do plano são divulgados em um momento muito delicado para a economia norte-americana que, como se soube no último dia 5 de dezembro, perdeu em novembro 533 mil empregos, com o que já se chega a um total de 1,9 milhão de postos de trabalho perdidos em 2008.

O novo Governo tem sobre a mesa um ambicioso pacote de investimento público, apesar de alguns analistas já terem começado a questionar se o que a maior potência do mundo realmente necessita é um plano de estímulo, ou uma transformação total, com a criação de novos setores econômicos e o investimento em educação.

Para sair da depressão atual em que a economia se encontra, Obama propõe um plano de ação imediata, com um pacote de medidas de recuperação econômica que repousará, como ocorreu durante a Grande Depressão, no investimento público.

Para Bernard Baumohl, analista do Economic Outlook Group, é "crítico o lançamento de um plano da ordem de entre US$ 500 e US$ 800 bilhões em investimentos que tenham um efeito multiplicador", explicou hoje no "Wall Street Journal".

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM922389-7823-OBAMA+PROMETE+COMBATER+DESEMPREGO+COM+UM+SUPER+PACOTE,00.html

Nesse sentido, o analista propõe os investimentos em infra-estruturas e a transferência de fundos às cidades, duas idéias previstas no plano de Obama. Basicamente, o plano do presidente eleito é salvar ou gerar dois milhões e meio de empregos, através de investimentos em infra-estruturas, educação e novas energias.

Concretamente, a equipe de Governo quer lançar o plano de infra-estrutura mais ambicioso desde a década de 50, o que permitirá criar postos de trabalho nas empresas de construção de todo o país.

"Vamos inverter o dinheiro de seus impostos em maneiras novas e mais inteligentes, e vamos pôr uma regra singela: ou usa ou perde. Se um Estado não atua rapidamente para investir em estradas e pontes em suas comunidades, perderão o dinheiro", disse Obama.

"Vamos reparar escolas, faremos com que sejam eficientes energeticamente e poremos computadores novos em nossas salas de aula, para que nossas crianças possam competir em uma economia do século XXI, necessitamos enviá-los a escolas do século XXI", destacou o democrata.

Em paralelo, segundo ele, será criado um "corredor informático" em todo o país, porque é "inaceitável que os EUA, a nação que inventou Internet, ocupem a posição número 15 no mundo on-line".

O plano também contempla investimentos em matéria de energias alternativas, e prevê a construção de edifícios mais eficientes do ponto de vista energético, e a substituição dos sistemas de calefação e iluminação dos edifícios públicos.

Em seu discurso radiofônico, Obama lembrou dos números de desemprego divulgados ontem, que, de acordo com ele, se traduzem em situações de "ansiedade e frustração crescente" em milhões de famílias desempregadas. No entanto, o presidente eleito, que tomará posse em 20 de janeiro, convidou os cidadãos a olhar o futuro com otimismo. "Enfrentamos momentos difíceis antes. E, em cada momento, nos levantamos para enfrentar o desafio, como um povo unido por um sentido de propósito comum. E eu sei que os americanos podem se levantar mais uma vez", assinalou. "Precisamos atuar com a urgência que este momento requer para salvar ou criar pelo menos dois milhões e meio de empregos para que os quase dois milhões de americanos que perderam seu trabalho saibam que têm um futuro pela frente", frisou Obama.

Fonte: G1 http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL913629-5602,00-OBAMA+REVELA+PLANO+PARA+TRANSFORMAR+ECONOMIA+DOS+EUA.html

ESTUDO DE CASO: Mídias Mirabolantes

-Qual a ação de Marketing adotada pelos Estudos de Caso feitos em sala de aula ao longo do semestre, você aprendeu mais e por que?


As Aulas foram muito proveitosas, pois aprendemos vários tipos de mídias, são essas: mídias exteriores, backlight e frontlight; mídias alternativas como luminosos e postes; mídias infláveis nas praias; busdoor nos ônibus, além da mídia mais conhecida que são outdoors. As noções de mídias (mídia impressa, eletrônica, digital, etc.) que foram apresentadas em aulas, com as apresentações de trabalhos e as explicações claras e objetivas da profa.Rianelli colaboraram para que conhecesse, compreendesse a disciplina de uma forma interativa e profissional.
Em conseqüência das aulas da Rianelli, tive meus horizontes ampliados a respeito da disciplina e pretendo me aprofundar em Mídia & Veiculação.
Quanto à Profa. Rianelli, bem... ela não só ensinou a materia em plenitude, mas também MARCOU UM CONCEITO DE SENSIBILIDADE E PERSEVERANÇA SEMPRE INCENTIVANDO A TODOS.

Ao aprender a elaborar um PLANO DE MIDIA em sala de aula e das Mídias Mirabolantes, além da visita ao site elaborado http://www.biruta.net/,

acrescento que houve uma Palestra muito interessante com um profissional da área de Mídia que nos trouxe informações de mercado,EVANDRO RODRIGUES, conhecemos Projetos extremamente criativos e que fez sentido em relação até mesmo as outras matérias do nosso curso:
Marketing Esportivo
e Promoção & Merchandising

--que são exemplos de exposição promocionais, anúncios de filmes em pré-estréia, sinalização de eventos esportivos como por exemplo:
Surf quando os infláveis ficam na superfície do mar, além de outdoors digitais que prendem a atenção do público passante, além da parte do BIKEDOOR que informa o que o consumidor necessitae o BIKESOUND que traz o complemento do áudio das Campanhas e Empresas anunciadas pela profissional Equipe do EVANDRO RODRIGUES --Contato do palestrante: 021-8815-3238.

PROJETO ELABORADO POR:

Luciana Marques
COLABORAÇÂO ESPECIAL DE:
José Ribamar
Phillipi Gomes

ESTUDO DE CASO: Plano de Midia para SENDAS

Empresa: Sendas

Teaser: ''O Melhor para sua vida''
Slogan:''Sendas: sempre pesquisando o melhor para você!''

Jingle Natalino: ''Comprando nas Sendas seu bolso agradece, pois você merece e sua ceia cresce."
Praça:Rio de Janeiro -município-

Verba para campanha: R$100.000.00
Veículos que pretende anunciar:
Tv: PRAÇA TV - RJTV (Rede Globo)
Revistas: Veja Rio e Contigo
Internet: Site Institucional http://www.sendas.com.br/
Freqüencia de intensidade da campanha:
Tv: 45 Inserções na grande programação de filmes com 30"

Banner com as chamadas da promoção e HotSite abrigado no Portal G1para anunciar a nova filial da rede de supermercados/promoções eventuais.
Veículos Impressos: Contra-capa e página 2 e 3 dos seguintes periódicos
-revista Vejinha-Rio-, entre outros.
Campanha publicitária desta por campanha por 60 dias, 600 edições destes periódicos.
Outdoor: SIGN

Target/ Público alvo: Donas de casa, que decidem onde comprar, entre 35 a 70 anos. Brindes: Fornecedores: Canecas com a logomarca, necessaire com promoções da empresa.
Cliente: Canetas, camisas, mouses pad's em couro e bonés.

Papelaria: Visita executivos e gerentes; Cartão de visita funcionários; Papel de visita com logo em marca d'água; Envelope tipo faca (frente e verso).

Banner:
Criatividade em Mídia: Outdoors digitais.
Seis fatores que influenciaram a escolha dos veículos para veicular esta Campanha:
TARGET Público-alvo,
dados geopsicodemograficos,
fatores ambientais,
poder aquisitivo do potencial cliente,
além da VERBA DISPONÌVEL PARA A CAMPANHA.

PROJETO ELABORADO POR:
Luciana Marques
José Ribamar

COLABORAÇÂO ESPECIAL DE:
Phillipi Gomes

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Vídeo com JINGLE: Projeto sazonal - NATAL NA SUPERVIA e Convite para DOAÇÃO de BRINQUEDOS http://www.youtube.com/watch?v=txPO8veM4-I

Jingle "É Natal!" extraído do Projeto elaborado para SUPERVIA

Roteiro: Fernando Nunes

Produção: Sheila Paes, Maria Andreza e Priscilla Pimentel

Participação Especial: Fernanda Baffa, Fernando Nunes e Priscilla Lopes

Orientação: Prof. Rianelli.

Vídeo com JINGLE: Projeto sazonal - NATAL NA SUPERVIA e Convite para DOAÇÃO de BRINQUEDOS http://www.youtube.com/watch?v=txPO8veM4-I

Video com o Jingle "É natal...SUPERVIA" e homenagem a prof Rianelli !!!
http://www.youtube.com/watch?v=txPO8veM4-I

Jingle "É Natal!" extraído do Projeto elaborado para SUPERVIA

Roteiro: Fernando Nunes

Produção: Sheila Paes, Maria Andreza e Priscilla Pimentel

Participação Especial: Fernanda Baffa, Fernando Nunes e Priscilla Lopes

Orientação: Prof. Rianelli.

terça-feira, dezembro 02, 2008

EDIÇÃO ESPECIAL: Garrafa Comemorativa COCA-COLA de Natal






PROJETO ELABORADO POR:
JOSE RIBAMAR E LUCIANA

PLANO DE PROMOÇÃO & MERCHANDISING:LANÇAMENTO DE NOVO PRODUTO --GLAMOUR

LANÇAMENTO DE NOVO PRODUTO --GLAMOUR --
CENÁRIO MERCADOLÓGICO


ESTRATÉGIA PROMOCIONAL

MECÂNICA PROMOCIONAL

BRINDES






MÍDIAS EXTERIORES


FERRAMENTAS DE DIVULGAÇÃO NA MÍDIA

LOGOMARCA PROMOCIONAL


PROJETO ELABORADO POR:
FERNANDA BAFFA, FERNANDO NUNES, PRISCILLA LOPES